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Metodologia científica em pesquisas pela internet

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A Vote Brasil realiza pesquisas pela internet, com autenticação pelo Facebook, ou seja, exige que o usuário entre com sua conta do Facebook para coleta de dados básicos do usuário, como nome, sexo, cidade de origem, cidade onde mora, data de nascimento e e-mail.

Este tipo de autenticação reduz as chances dos votos duplicados ou de fakes (usuários falsos), mas mesmo assim isso ainda pode ocorrer, assim como em pesquisas presenciais, onde o entrevistado pode mentir sobre sua verdadeira opinião. O Facebook possui critérios para exclusão de fakes e a Vote Brasil também faz varreduras entre os usuários para encontrar perfis com nomes de empresa ou de comportamento mecanizado, anulando os votos destes, mas não os excluindo, para que gastem energia inutilmente tentando burlar o sistema.

Metodologia científica

Trabalhamos a coleta ponderando com os dados do IBGE de 2014, com idade, sexo, estado, com a determinação de corte de votos pelo estado com menor coleta de dados.

Serão calculados três resultados:

  • Seleção aleatória de votos no universo de votos coletados, por estado e gênero;
  • Expansão ou compressão dos votos para atingir a ponderação estadual e de gênero;
  • Votos sem ponderação (semelhante a enquetes).

Atualmente só divulgamos os votos sem ponderação, mas começaremos a divulgar os demais cálculos em breve.

Métodos de coleta

A Vote Brasil não coleta dados na rua, somente pela internet, da seguinte maneira:

  • Orgânica com divulgação na página do Facebook e compartilhamentos dos usuários;
  • Patrocinada, onde anunciamos a pesquisa em estados ou para determinado sexo com menos votos coletados para ponderação.

Pesquisas em andamento

Atualmente temos uma pesquisa presidencial com mais de 10 mil votos coletados, esta será a primeira pesquisa com resultado ponderado a ser divulgado. Dê sua opinião e divulgue a seus amigos:

Pesquisas eleitorais na internet mostram a capacidade de mobilização da militância digital

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As pesquisas eleitorais pela internet, permitidas apenas fora do período eleitoral, mostram a capacidade de mobilização da militância digital. Os links são compartilhados em páginas de política, em grupos de discussões e na própria timeline dos militantes, e se tornam virais rapidamente.

Um dos exemplos desse poder da militância da internet são os candidatos Jair Bolsonaro e de João Amoedo. Na pesquisa atual da Vote Brasil, ainda em andamento, Bolsonaro está com 40% dos votos, Lula com 23% e João Amoedo com 13% (votos não ponderados ainda, coletados dia 2/12). Na última pesquisa do DataFolha, Lula está com 34%, Bolsonaro com 17% e João Amoedo atingiu apenas 1%.

A maioria das pesquisas pela internet são consideradas enquetes, por não ter metodologia de como adquiriu estes votos, mas a Vote Brasil está desenvolvendo técnicas de extração de dados por segmentos da sociedades, utilizando anúncios no Facebook. Ao fazer isso, acaba equilibrando um pouco os resultados para refletir a sociedade brasileira, ou o mais próximo possível.

Além disso, a quantidade de votos faz com que a margem de erro seja menor (desde que seja coletada corretamente). Como exemplo, a última pesquisa DataFolha coletou 2.795 opiniões, enquanto a Vote coletou até o momento em sua última pesquisa mais de 9 mil votos.

Atualmente a Vote Brasil ainda não divulga os dados coletados de maneira ponderada de acordo com a população, devido a falta de recursos para anunciar em mais segmentos, já que sua fonte de renda é via anúncios, o que acaba fazendo que alguns usuários saiam da pesquisa ao clicar neles.

Todas as pesquisas da Vote Brasil permitem que os usuários autenticados possam continuar a pesquisa de onde pararam, ou reiniciar a pesquisa, mudando o voto por exemplo.

Muitos usuários questionam se é possível votar duas vezes pelo site, e a resposta é sim e não, pois registramos todos os votos, inclusive as mudanças, mas só mostramos ao público o último voto, os demais são anulados no sistema.

A Vote Brasil deixa a cargo do Facebook controlar quem é usuário fake ou não (usuário que não existe na realidade), mas também fazemos o nosso controle, bloqueando o registro de voto de perfis com nome de empresas e com nomes falsos. Não bloqueamos o acesso, pois isso faria com que pessoas que tentam manipular soubessem disso, ao contrário, deixamos que gastem energia sem terem resultados de querer anular a democracia.

Em ato Lula diz como irá disputar a eleição de 2018

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Em ato em Diadema (Grande São Paulo), neste sábado (18), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que pretende disputar a eleição presidencial de 2018 não como “um velhinho desanimado”, mas com “a energia de um menino de 20 anos”.

“Embora o meu documento diga que eu tenho 72 anos, a minha energia é de 30 anos. Na verdade, estou me sentindo com a energia de um menino de 20 anos”, afirmou o petista, que se disse, por outro lado, estar “mais preparado, mais calejado, mais experiente”. “Se eles acham que vão enfrentar um velhinho desanimado, podem tirar o cavalinho da chuva”, avisou.

“Embora o meu documento diga que eu tenho 72 anos, a minha energia é de 30 anos. Na verdade, estou me sentindo com a energia de um menino de 20 anos.”

Segundo o último Datafolha, Lula lidera a corrida presidencial. O petista foi condenado pelo juiz Sergio Moro em primeira instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso tríplex do Guarujá (SP). Sua presença na disputa eleitoral é incerta. Se for condenado em segunda instância, Lula pode ficar inelegível.

Em tom de campanha, o ex-presidente discursou em um evento pela comemoração dos 35 anos da eleição do primeiro petista a conquistar uma prefeitura no país. Cerca de 200 a 300 pessoas acompanharam o evento.

Ele não citou a baixa adesão –se comparado, por exemplo, aos atos como os da caravana pelo Nordeste, este ano –, mas admitiu que “certamente” os organizadores poderiam ter escolhido a sexta à noite para o evento, já que, hoje, “sábado de feriado, muita gente viaja para um banho na praia ou aqui perto, na represa Billings”. “Mas acho importante a gente relembrar a história”, disse, citando a eleição de Gilson Menezes para a prefeitura da cidade, em 1982.

Durante o ato, Lula defendeu ainda que “salário não é renda” e, portanto, o “povo” não deve pagar Imposto de Renda sobre seus vencimentos. Para o petista, a tributação deve recair sobre os “ricos”.

Sobre a disputa pelo Planalto, o ex-presidente afirmou que “se meus companheiros do PT quiserem, e se o povo quiser”, vai voltar a ser candidato em 2018.

O petista ainda fez críticas à baixa popularidade do presidente Michel Temer (PMDB). “Nunca, em toda a história deste país, se teve um presidente com essa representatividade”, afirmou Lula, para quem o peemedebista e seus aliados, com a reforma trabalhista, prejudicaram a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), criada na década de 1930 pelo então presidente Getúlio Vargas.

“O que Getúlio fez foi dar cidadania para a gente, com a CLT. Acabaram com ela dizendo que vão gerar mais emprego, mas que tipo de emprego vai vir? Trabalho intermitente, em que se ganha só pelas horas trabalhadas?”, indagou.

Novamente citando a disputa de 2018, o petista reforçou o discurso antiprivatização em contraponto a adversários da pré-disputa, como prefeito João Doria (PSDB) –que, ontem, falou em entrevista sobre privatizar a Petrobras.

“Não vamos vender empresa pública. Eles falam que não elas prestam porque eles querem vender. Elas têm de ser o motor do desenvolvimento deste país”, defendeu.

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CUT/Vox: por 42% a 16%, Lula venceria Bolsonaro no primeiro turno com 54% dos votos válidos

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Levantamento realizado pelo instituto Vox Populi a pedido da Central Única dos Trabalhadores (CUT) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassou os 40% de preferência dos eleitores brasileiros para retornar à Presidência da República.

Segundo os dados, divulgados pela revista Carta Capital, Lula tem 42% de intenções. O deputado Jair Bolsonaro (PSC) aparece em segundo, com 16%. A ex-ministra Marina Silva (Rede) aparece com 7%, seguida de Geraldo Alckmin (PSDB), com 5%, Ciro Gomes (PDT) com 4% e Álvaro Dias (Podemos) e Luciana Genro (PSOL) com 1%. O apresentado Luciano Huck não chega a 2%.

Os dados foram divulgados pela revista Carta Capital, que circula neste fim de semana. A pesquisa CUT/Vox Populi foi feita com 2 mil brasileiros, em 118 municípios, entre 27 e 30 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Lula tem menor rejeição. Tucanos lideram

A pesquisa revela ainda que Lula tem atualmente a menor taxa de rejeição entre os nomes testados. São 39% aqueles que não votariam no ex-presidente. A rejeição a Bolsonaro chega a 60%. Os tucanos João Doria e Geraldo Alckmin têm os piores índices, com 72% de rejeição.

O Sudeste é a região que mais rejeita Lula: 51% dos entrevistados se recusariam a votar nele se as eleições fossem hoje. No Nordeste, o percentual é de apenas 20%.

Lula vence todos no segundo turno

Lula venceria no segundo turno todos os adversários testados na pesquisa. Os oponentes mais competitivos neste momento seriam:

Votos válidos

Na pesquisa, 15% das pessoas votariam em nulo ou branco, e 8% não souberam responder. Ou seja, apenas 77% são considerados votos válidos.

Dividindo o valor de 42% da intenção de votos de Lula, pelos 77%, encontramos o valor de 54% dos votos válidos, elegendo-o em primeiro turno se as eleições fossem hoje.

Dê sua opinião na Vote Brasil

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  • Texto Neutro, divulgando a pesquisa sobre diversos candidatos;
  • Divulgado pela revista Carta Capital;
  • Ir para link da fonte.

FHC teme Bolsonaro no poder: ‘Ele propôs me matar’

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse nessa na noite desta quinta-feira (16) que não pode descartar a possibilidade de o Brasil repetir a experiência italiana depois da Operação Mãos Limpas e eleger um presidente de direita similar a Silvio Berlusconi na esteira da Lava Jato. Embora não tenha citado nomes, ele deixou claro que considera o deputado e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) a principal ameaça nas eleições do próximo ano.

“Eu não quero entrar em detalhes, mas há pessoas da direita que são pessoas perigosas”, disse FHC em evento na Universidade Brown, nos EUA. “Um dos candidatos propôs me matar quando eu estava na Presidência. Na época, eu não prestei atenção. Mas hoje eu tenho medo, porque agora ele tem poder, ainda não, ele tem a possibilidade do poder.”

Em entrevista à TV Bandeirantes em 1999, Bolsonaro afirmou que seria impossível realizar mudanças no Brasil por meio do voto. “Você só vai mudar, infelizmente, quando nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro. E fazendo um trabalho que o regime militar não fez. Matando 30 mil, e começando por FHC”, declarou na ocasião.

Segundo o ex-presidente, há um “debate sério” no Brasil sobre o assunto, inclusive entre os juízes responsáveis pela Lava Jato. “Eles estão comparando, eles sabem o que aconteceu na Itália, todo mundo sabe das consequências em termos de Berlusconi. Se você olha a situação atual do Brasil, eu não posso dizer que isso não é possível.”

Para o tucano, o sucesso na disputa de 2018 dependerá da capacidade do candidato de expressar uma mensagem que coincida com as aspirações da população. Mas ele ressaltou que a política não é pautada só pela razão, mas também pela emoção. “É arriscado. Essa pessoa está comprometida com a Constituição, com o respeito das leis, com os direitos humanos?”

FHC disse que relutou em apoiar o impeachment de Dilma Rousseff, mas mudou de ideia quando houve a paralisia do governo. De acordo com ele, a única saída possível para esse tipo de situação em um regime presidencialista é o impeachment. O ex-presidente afirmou ainda que o afastamento é uma decisão política, ainda que amparado em base legal – no caso, o desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

“Isso é um crime tremendo? Não, muitas pessoas fizeram (o mesmo). E por que não (foram afastadas)? Porque essas pessoas não estavam em uma frágil posição de poder e a consequência não foi a interrupção do processo de tomada de decisões. É uma questão política”, enfatizou.

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  • Texto Neutro, mas Negativo em relação a Jair Messias Bolsonaro;
  • Escrito pro Cláudia Trevisan do Estadão;
  • Ir para link da fonte.

Huck e Alckmin já estiveram juntos para falar de política

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Divulgação
Divulgação

Por Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo

Luciano Huck e Geraldo Alckmin também já estiveram juntos para conversar sobre política, ainda antes de se tornar público que o apresentador pensa na candidatura à Presidência.

Há no entorno de Alckmin quem acredite que Huck poderia ser vice dele. Mas essa hipótese não passa pela cabeça do apresentador, que só se lançaria na cabeça de chapa.

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Bolsonaro tenta se livrar da imagem de ‘militar estatizante’

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Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados

Por Bruno Boghossian, da Folha de São Paulo

Ao buscar a consolidação de uma agenda econômica que sirva de base para uma candidatura competitiva ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (PSC-RJ) reforçou visões consonantes com o receituário liberal, defendido pelos principais atores do mercado financeiro.

O deputado faz reuniões periódicas com economistas que defendem essas posições, mas manteve em seu discurso algumas ideias alinhadas à proteção estatal na economia.

Bolsonaro costuma colocar em primeiro plano sua defesa da autonomia do Banco Central –em que os dirigentes da instituição teriam mandato definido– para evitar interferências políticas a cada troca de governo.

Em conversa com a Folha na última terça-feira (7), ele acrescentou que a cúpula do órgão deve estar submetida a metas. Caso a inflação e os juros fujam às previsões estipuladas pelo banco, os diretores poderiam ser demitidos.

“A economia não é uma ciência exata, como a matemática, mas é claro que a equipe precisa ser capaz de se antecipar aos fatos e aos problemas futuros”

Nas privatizações, que defende com vigor, faz a ressalva de que setores estratégicos devem ser protegidos.

Em áreas como energia e defesa, propõe que o governo mantenha ações das empresas, com poderes especiais —a chamada “golden share”. Sugere, também, que haja pulverização de ações na venda a atores privados.

Investidores

Bolsonaro adota um tom liberal também na busca por investidores estrangeiros, mas pede cautela com a escolha dos parceiros em áreas como a mineração, que há anos ele trata com especial atenção. Tem uma cautela particular com o avanço da China e seu modelo de crescimento.

Com a China, você não faz privatização, é estatização

Para tentar se afastar da imagem de “militar estatizante”, termo que ele mesmo tem empregado ao falar de visões ultrapassadas para a economia, defende a extinção de algumas estatais, que chama de cabides de emprego, um visão contrária a adotada durante o regime militar de 1964-1985. Costuma dizer que, na época, a única alternativa para grandes projetos, como a hidrelétrica de Itaipu, era o investimento estatal.

O deputado planeja uma nova viagem ao exterior em fevereiro do ano que vem, para conversar com investidores de Espanha, Itália, Coreia e Japão. No mês seguinte, quer estrear sua pré-campanha com um novo giro pelos Estados Unidos.

Pouco antes da viagem anterior à América do Norte, no início de outubro, reafirmou que sua visão da economia é liberal. “Estou indo para os EUA, não para a Coreia do Norte”, disse na época.

Bolsonaro se encontra semanalmente com o economista Adolfo Sachsida, a quem trata como conselheiro. Diz que concorda com suas visões, mas pondera: “Ele sabe que eu não rezo 100% pela cartilha dele”.

Além dele, o deputado afirma que ouve com frequência outros dois estudiosos da área, mas se recusou a citar seus nomes, alegando que eles pediram para ficar no anonimato.

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